REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA INFIDELIDADE

  • Paula Loise Menezes dos Ramos Centro Universitário São Francisco de Barreiras
  • Anchielle Crislane silva
  • Rosana Maria reis dos Santos
Palavras-chave: casamento; infidelidade; construções sociais

Resumo

As relações conjugais têm se modificado ao longo do tempo, existindo novas formas de encarar os relacionamentos. Dentro dessas, as relações extraconjugais têm sido uma realidade cada vez mais frequente. A percepção de fidelidade está associada com o conceito de família monogâmica, na qual está vinculada ao interesse de posses. A descoberta de uma infidelidade pode gerar conflitos que nem sempre são possíveis de serem compreendidos, pois, uma determinada cultura pode ver o ato como algo imoral e condenável, gerando impactos relevantes para a sociedade e indivíduos que a compõe. Neste artigo, analisamos as construções sociais das relações extraconjugais, visto que, homens e mulheres podem atribuir diferentes valores as traições. Foi utilizado como método a pesquisa qualitativa quantitativa. Sendo a amostra 22 pessoas que estejam em uma união estável (coabitação) e/ou casadas. Através da entrevista semiestruturada e utilizando análise temática, a maior parte da amostra classifica a infidelidade como ação inapropriada e de desvalor ao parceiro/a, ademais não foram observadas diferenças significativas entre homens e mulheres, de ambos os gêneros surgiram sentimentos negativos acerca da (possível) vivência. 

Publicado
2022-04-01