CONTROLE DO BICHO-MINEIRO COM USO DE DIFERENTES DOSES DO INSETICIDA IMIDACLOPRID EM PLANTAS DE CAFÉ
Resumo
Objetivou-se com este estudo avaliar a eficiência do uso de diferentes doses de imidacloprid, aplicado via solo, no controle do bicho-mineiro nos diferentes terços das plantas de café. O experimento foi conduzido em uma lavoura de café arábica cv. Catuaí (vermelho e amarelo) com 17 anos de idade e espaçamento de 3,7 m x 0,5 m. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 (doses do imidacloprid x terços da planta) com três repetições. As doses utilizadas do inseticida foram: 0; 0,7; 1,4; 2,1; e 2,8 kg de i. a. ha-1. Cada parcela foi formada por 20 plantas, utilizando-se apenas as 10 plantas centrais como parcela útil. As avaliações para verificar o nível de controle foram realizadas aos 15, 25 e 45 dias após a aplicação, coletando-se cinco folhas de cada terço da planta, totalizando 50 folhas/terço/parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e, quando significativos, os dados relacionados às doses de imidacloprid foram submetidos à análise de regressão. Para os dados referentes às partes da planta de café, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. Para as condições desse experimento, O inseticida imidacloprid apresentou eficiência no controle do bicho-mineiro quando avaliado aos 25 e 45 dias após a aplicação em ambos os terços das plantas de café. A melhor dose verificada aos 45 dias após a aplicação do imidacloprid foi de 2,16 kg ia ha-1, onde conferiu maior controle do bicho-mineiro no terço superior do cafeeiro.